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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Aprisionada





Uma mulher acorrentada, aprisionada pelos seus medos, pelo desespero, angustia raiva, trauma, infelicidade, presa a partir do momento que parou de sorrir pra vida.

Muros foram construídos em sua volta deixando encurralada no trauma de seguir em frente. Seu coração apunhalado pela uma estaca de gelo, tornando o mais frio dos invernos, a bocas secou – se de sede de viver, chorava lágrimas de sangue pelos que fizeram sofrer.


Tentando-se soltar, as correntes deixam cicatrizes, pois o desespero de alcançar a luz estava se afastando de si, não conseguindo, sua alma foi ficando manchada que tomou conta do seu corpo. Suas vestes rasgadas às unhas, gritos de dor não eram suficiente para pedir ajuda, pois ninguém a ouvia. Seus ossos macerados, sua pele dilacerada, suas mãos manchadas de sangue, injustiça, falsidade, inveja.
Lutou mas não foi o bastante, a tortura tomou conta de sua mente, corpo e alma. Seus olhos não podiam mais enxergar a felicidade, eram negros q enxergavam a morte.
Essa mulher deixou de viver, sua esperança de sorrir para vida, morreu em sua loucura. Seu corpo jaz ali, memórias apagadas, lembranças esquecidas, sentimentos enterrados para sempre, o coração já não bate mais, a vida não existe mais ali. 


-Victor Henrique

       

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